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Postagens

Descobrindo o motivo de Half-Life ser tão amado

 Se você olhar as postagens recentes deste blog e lê-la, caro leitor, é fácil perceber que eu me interesso bastante pelas franquias da Valve, eu amo Portal, jogo Team Fortress 2 até os dias de hoje, gosto muito de Left4Dead, jogava Counter Strike com os amigos nas lan houses e nas aulas de informática da escola  e gastei mais tempo no Dota 2 do que gosto de admitir, porém faltava talvez a principal franquia da Valve: Half-Life Até que em algum momento durante a Steam Winter Sale eu percebi que toda a franquia Half-Life (exceto o novo Half-Life Alyx, disponível apenas em realidade virtual e o spin-off Half-Life Decay, que nunca foi lançado para PC) estava em promoção, então achei que tinha chegado a hora de finalmente entender o motivo de tanto hype em torno desta franquia. A primeira parada é, claro, o primeiro jogo, Half-Life foi lançado em 1998 para PC e posteriormente portado para Playstation 2.  Half-Life tem quase 25 anos e inclusive foi lançado alguns anos antes do nascimento des

Portal RTX: Revisitando um clássico

 Portal é um jogo sensacional, das obras primas que a Valve costumava produzir quando ainda fazia jogos com regularidade, e fiquei realmente empolgado quando foi anunciada uma remasterização deste classico com o esquema de luzes da tecnologia de ray-tracing da Nvidia.  Eu já tinha jogado Portal anteriormente e resolvi jogar novamente no momento que tive acesso a esta nova versão, as mudanças são apenas gráficas e na iluminação de um jogo ainda muito bonito e que envelheceu muito bem, de resto, é o mesmo Portal que trouxe a maior mentira do mundo dos videogames em 2007, sem fases novas ou conteúdo bônus. Portal RTX é mais uma forma de demonstrar a tecnologia, porém qualquer motivo que leve pessoas a jogar e rejogar Portal é bem-vindo, ainda mais que a versão é totalmente gratuita para todas as pessoas que possuem Portal na Steam. O único grande defeito de Portal é seu tamanho curto, porém isso é facilmente compensado com os desafios extras, também presentes nesta versão, e com o segundo

Tiny Tina's Assault on Dragon Keep: meu primeiro Borderlands

 No final de 2021 em um dos jogos grátis que a Epic distribui semanalmente, estava Tiny Tina's Assault on Dragon Keep, originalmente uma DLC de Borderlands 2, posteriormente lançada em formato standalone para promover o mais recente jogo da franquia: Tiny Tina Wonderlands.  Esse spin-off foi meu primeiro contato com a franquia Borderlands, e foi tão positivo a ponto de me fazer comprar Borderlands 2, o mais aclamado da franquia, que comecei a jogar, porém ainda não zerei, mesmo estado em que Assault on Dragon's Keep ficou por um bom tempo, mas não pela qualidade do jogo, e sim pela quantidade de jogos que estava jogando ao mesmo tempo, até que, nesse sábado, 14 /01/2023, resolvi, por fim, terminar o jogo, que tem uma duração interessante para uma DLC e ainda várias sidequests que não completei. O jogo traz uma aventura de RPG em que se passa no mundo de Borderlands e é mestrada pela personagem Tiny Tina, o jogo segue bastante a mistura feita pela série principal de Borderlands

Star Wars Jedi Fallen Order: uma mistura interessante

 Imagine um jogo que traz as famosas mecânicas de combate de Dark Souls e sua estrutura geral, a exploração e as plataformas de Tomb Raider e se passa no conhecido universo de Star Wars. Essa mistura final é Star Wars Jedi Fallen Order, o melhor jogo do universo de Star Wars desde a série Knights of the Old Republic. Jedi Fallen Order se passa entre os episódios III e IV de Star Wars e traz a história de Cal Kestis, um padawan jedi que consegue escapar da Ordem 66 e se refugia em um dos planetas do universo, se escondendo da ameaça do Império Galáctico e reprimindo sua ligação com a força, até que a perseguição dos inquisidores encontra Cal, e ele precisa agir para sobreviver e tentar salvar o máximo possível de vidas com a ajuda de seu dróide, BD-1. O jogo traz toda a estrutura de combate de um souslike, com as mecânicas do gênero adaptadas para o universo de Star Wars, o jogo também traz opções de acessibilidade para os que não querem encarar a dificuldade tradicional de um soulslike

Sobre sequencias espirituais e Anacrusis

 Anacrusis foi o segundo jogo que eu "zerei" em 2023 e por isso estou falando sobre, mas antes de entrar no texto em si, é preciso explicar um pouco o motivo de eu ter usado aspas nesta frase anterior: Anacrusis está em acesso antecipado e, portanto, ainda não tem um final, mas estou fazendo uma postagem pois terminei os 3 capítulos completos e mais o quarto capítulo, ainda incompleto, o jogo também conta, ao menos no PC, com suporte a campanhas e mapas feitos pelos jogadores, o que adiciona muito mais conteúdo ao jogo, porém eu não vou abordar tanto este conteúdo feito pela comunidade e me focarei apenas no jogo base. Não é segredo pra ninguém que tem o hábito de jogar os quão bons e influentes são os jogos feitos pela Valve, desde o sucesso estrondoso de Half-Life, o cenário competitivo atual moldado por Dota 2 e principalmente Counter-Strike, o quanto Team Fortress 2 e Left4Dead expandiram o cenário multiplayer de FPS e como os puzzles criativos de Portal continuam a ser u

Deep Sky Derelicts: e se Darkest Dungeon fosse um jogo de cartas?

 Começou 2023 e com ele resolvi voltar a usar mais este blog e tive uma ideia nada original para isso: vou tentar catalogar todos os jogos que eu finalizar neste ano, com uma pequena descrição do jogo e as minhas opiniões sobre. Já adianto que a possibilidade de eu desistir no meio do caminho é alta, mas estou destinado a tentar, então vamos lá: O meu primeiro jogo finalizado em 2023, mas comecei a jogar em 2022 e se chama Deep Sky Derelicts.  O estilo e algumas mecânicas de Deep Sky Derelicts se assemelham um pouco a Darkest Dungeon, jogo lançado um ano antes e que é um dos principais jogos indies da última década, porém, em outros pontos, Deep Sky Derelicts se distância muito de Darkest Dungeon, a começar pela ambientação: Deep Sky Derelicts se passa no espaço ao contrário do cenário medieval de Darkest Dungeon.  Deep Sky Derelicts também é um jogo bem mais acessível ao público geral, não conta com a mecânica de stress de Darkest Dungeon e também não traz a morte permanente, mas a pr

Tomb Raider (2013): um reboot que funciona

 O primeiro Tomb Raider foi lançado 25 anos atrás e foi um sucesso, a franquia desde então se tornou uma das mais reconhecíveis dos videogames e virou até filme, muitos jogos foram influenciados pelas aventuras de Lara Croft, com Uncharted sendo uma franquia bem sucedida claramente inspirada em Tomb Raider (e em Indiana Jones, que também serviu de inspiração para a Eidos). Em 2013, depois de mais de 15 anos do jogo original e da aquisição da Eidos pela Square Enix, a franquia teve um reboot, dando inicio a trilogia de jogos mais atual (que teve também Rise of the Tomb Raider e Shadow of the Tomb Raider). E é sobre esse reboot que eu vou comentar hoje. O jogo é obviamente muito fiel a formula original da franquia, mas também bebe muito nas influências do que veio depois, com uma influência sensível de Uncharted no pacote. O jogo serve como uma forma de modernizar a franquia as tendências mais atuais, com uma história contada através de cutscenes, quick-time events e colecionáveis coletá