Pular para o conteúdo principal

Tomb Raider (2013): um reboot que funciona

 O primeiro Tomb Raider foi lançado 25 anos atrás e foi um sucesso, a franquia desde então se tornou uma das mais reconhecíveis dos videogames e virou até filme, muitos jogos foram influenciados pelas aventuras de Lara Croft, com Uncharted sendo uma franquia bem sucedida claramente inspirada em Tomb Raider (e em Indiana Jones, que também serviu de inspiração para a Eidos).

Em 2013, depois de mais de 15 anos do jogo original e da aquisição da Eidos pela Square Enix, a franquia teve um reboot, dando inicio a trilogia de jogos mais atual (que teve também Rise of the Tomb Raider e Shadow of the Tomb Raider). E é sobre esse reboot que eu vou comentar hoje.

O jogo é obviamente muito fiel a formula original da franquia, mas também bebe muito nas influências do que veio depois, com uma influência sensível de Uncharted no pacote. O jogo serve como uma forma de modernizar a franquia as tendências mais atuais, com uma história contada através de cutscenes, quick-time events e colecionáveis coletáveis para uma expansão maior do lore.

O jogo é basicamente linear, mas te recompensa com mais lore e equipamento se você resolve explorar um pouco mais, o combate é simples, atirar nos inimigos que aparecem, seja com armas de fogo ou com arco, o jogo também traz mecânicas de stealth em algumas missões, mas são completamente opcionais, embora seja consideravelmente mais fácil ser furtivo em algumas ocasiões.

Basicamente, Tomb Raider é um jogo igual a muitos lançados nos últimos dez anos, seguindo todas as tendências da indústria (mas graças a deus sem as insuportáveis missões de seguir alguém). O que Tomb Raider faz bem é trazer uma gameplay maravilhosa, as mecânicas do jogo funcionam bem e você se interessa pela história e por explorar o jogo (embora não tenha nada de muito relevante além da história principal). Os puzzles funcionam bem e as escaladas e saltos característicos da franquia são muito bem executados.

Tomb Raider se propõe a dar uma modernizada na franquia e isso é feito com maestria, o jogo está disponivel para PC, Xbox e Playstation e eu recomendo que você o jogue

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Command and Conquer Remastered: um clássico dos RTS

 Eu amo jogos de estratégia, passei muito mais tempo do que me orgulho jogando Warcraft e seus derivados, volta e meia crio saves em Crusader Kings ou Europa Universalis, amo Age of Empires e durante muito tempo carregava uma cópia de Advance Wars para onde ia. Meu amor por RTS é tão antigo que tenho em meu computador um save de Warcraft III que terá idade suficiente para votar nas eleições de 2024. E uma das séries mais marcantes e relevantes no nicho de RTS é a série Command and Conquer, que marcou época nos anos 90/2000 até ser brutalmente assassinada pela Eletronic Arts (com requintes de crueldade visto a qualidade dos últimos jogos), mas que tem um respiro com a Remastered Collection, que disponibilizou os dois primeiros jogos da série em uma versão remasterizada, com melhorias gráficas e de qualidade de vida, além de uma versão que roda melhor em computadores mais modernos e versões em HD das famosas cenas de FMV. Este texto tratará apenas do primeiro destes dois jogos: Command a

Solitairica: a evolução do paciência

 Jogos de cartas sempre foram algo que eu curto, desde muito pequeno me reunia com a galera nos recreios pra jogar Super Trunfo, tenho até hoje uma coleção de cartas da Copa do Mundo de 2010, quando adolescente sempre que me reunia na casa de uns amigos nós nos juntávamos e jogávamos algum jogo com baralho, e já matei muita aula jogando poker, copo d'agua e... Paciência. Jogos digitais de carta também tem um espaço na minha vida, tive durante um tempo considerável na minha infância um PC com Windows XP e uma internet de 256kbps, o que limitava meu tempo no PC a: conversar com os amiguinhos de escola no MSN, brincar com Buddy Poke e outras coisas do Orkut e os jogos nativos do PC, como Pinball e... Paciência. Depois de uns anos a internet foi melhorando, o PC também e eu comecei a jogar mais, incluindo Hearthstone, jogo de carta da Blizzard que eu já investi um tempo considerável da minha vida. Algum tempo atrás, eu vi alguém no twitter recomendando Solitairica, mas não dei muita bo

Half-Life 2 é tudo que se espera de uma sequência de um jogo genial

 Half-Life é um jogo maravilhoso, realmente inovador para sua época, mas que em alguns momentos envelheceu mal, isso porém não pode ser dito sobre sua sequência. Half-Life 2 envelheceu maravilhosamente bem. É incrível o que foi feito neste jogo em 2004 (que foi um ano maravilhoso para os videogames). Half-Life 2 é um jogo que parece lançado dez anos a frente do seu tempo. O jogo se passa alguns 20 anos após os acontecimentos na Black Mesa, que são relatados, tanto no jogo original quanto em Opposing Force e em Blue Shift. Gordon Freeman volta ao papel de protagonista, enquanto Barney Calhoun aparece como um personagem não jogável, assim como vários outros personagens novos introduzidos neste jogo. Os personagens não jogáveis desta vez tem muito mais carisma e são muito mais interessantes, com o grande destaque sendo a Alyx. Os avanços tecnológicos são claramente sentidos nestes 4 anos que separam o primeiro Half-Life e Half-Life 2, a engine Source permite que os personagens sejam muito