Se você olhar as postagens recentes deste blog e lê-la, caro leitor, é fácil perceber que eu me interesso bastante pelas franquias da Valve, eu amo Portal, jogo Team Fortress 2 até os dias de hoje, gosto muito de Left4Dead, jogava Counter Strike com os amigos nas lan houses e nas aulas de informática da escola e gastei mais tempo no Dota 2 do que gosto de admitir, porém faltava talvez a principal franquia da Valve: Half-Life
Até que em algum momento durante a Steam Winter Sale eu percebi que toda a franquia Half-Life (exceto o novo Half-Life Alyx, disponível apenas em realidade virtual e o spin-off Half-Life Decay, que nunca foi lançado para PC) estava em promoção, então achei que tinha chegado a hora de finalmente entender o motivo de tanto hype em torno desta franquia. A primeira parada é, claro, o primeiro jogo, Half-Life foi lançado em 1998 para PC e posteriormente portado para Playstation 2.
Half-Life tem quase 25 anos e inclusive foi lançado alguns anos antes do nascimento deste que vos escreve e em vários momentos tem as marcas de um jogo de PC do final dos anos 90, em que se destaca os modelos de rosto que hoje causam estranheza (embora nem tanto quanto os de The Elder Scrolls III: Morrowind), além de outras marcas da sua idade, como a dublagem que não manteve tanta qualidade nos dias de hoje, seções de plataforma que não controlam tão bem e controles no geral que podem parecer estranhos para quem está mais acostumado com FPS mais recentes. Half-Life recebeu um remake em 2004 feito na engine Source e que resolve alguns problemas e traz gráficos melhores, porém parece ter uma quantidade significativa de bugs, o que me fez optar por jogar a versão original. Existe também um remake muito aclamado feito por fãs com a autorização da Valve chamado Black Mesa
Half-Life é um FPS com aspectos de survival horror em que o jogador assume o papel de Gordon Freman, um trabalhador da Black Mesa que se vê obrigado a lidar com aliens e o exército após um incidente na empresa. Confesso que a história não me pegou tanto, e a partir de certo momento eu nem estava prestando atenção a ela, apenas seguindo com o jogo e indo rumo ao final.
O jogo em si, por outro lado, me cativou demais e me vi jogando sempre no meu tempo livre, o combate armado é muito cativante, o stealth é recompensado em vários momentos, porém não é obrigatório, em várias situações se tem formas variadas de se resolver, o leque de armas é bom e a dificuldade em alguns momentos é desafiadora, porém não o suficiente para ser excessivamente punitiva. A única parte realmente frustrante de Half-Life são suas sessões de plataforma, que não controlam tão bem.
No geral, eu gostei bastante de Half-Life e fiquei bem curioso para ver o restante da saga, então eu diria que é bem possível que teremos textos de Opposing Force, Blue Shift, Half-Life 2 e seus episódios em um futuro próximo.
Half Life está disponível para PC via Steam e para Playstation 2
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