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Mostrando postagens de novembro, 2021

Tomb Raider (2013): um reboot que funciona

 O primeiro Tomb Raider foi lançado 25 anos atrás e foi um sucesso, a franquia desde então se tornou uma das mais reconhecíveis dos videogames e virou até filme, muitos jogos foram influenciados pelas aventuras de Lara Croft, com Uncharted sendo uma franquia bem sucedida claramente inspirada em Tomb Raider (e em Indiana Jones, que também serviu de inspiração para a Eidos). Em 2013, depois de mais de 15 anos do jogo original e da aquisição da Eidos pela Square Enix, a franquia teve um reboot, dando inicio a trilogia de jogos mais atual (que teve também Rise of the Tomb Raider e Shadow of the Tomb Raider). E é sobre esse reboot que eu vou comentar hoje. O jogo é obviamente muito fiel a formula original da franquia, mas também bebe muito nas influências do que veio depois, com uma influência sensível de Uncharted no pacote. O jogo serve como uma forma de modernizar a franquia as tendências mais atuais, com uma história contada através de cutscenes, quick-time events e colecionáveis coletá

Silicon Valley e o brilho dos coadjuvantes

 Silicon Valley é uma série que parecia interessante desde sua estreia, mas que eu nunca tinha me interessado o suficiente para ver, alguns dias atrás, após terminar Sopranos e ver o filme spin-off, decidi ver qual é a da série e bem, devorei ela ao ponto de terminar em menos de uma semana. Silicon Valley é uma comédia sobre empreendedorismo, com toda a história se voltando a uma pequena startup tentando sobreviver e ser bem sucedida no mercado da tecnologia, enquanto lida com investidores, problemas judiciais, concorrência e o ego de bilionários excêntricos. O personagem principal de Silicon Valley é talvez o menos carismático de toda a série, o que me parece proposital, já que é nítida a inspiração em Mark Zuckerberg, criador do Facebook. A série é carregada pelos coadjuvantes, principalmente pela dupla Dinesh e Gilfoye. Dinesh é um programador paquistanês com problemas de socialização, basicamente um Raj de The Big Bang Theory, só que engraçado. Gilfoyle também é um programador, mas

Os muitos santos de Newark: precisava?

 A relação entre Tony Soprano e Christopher Moltisanti é uma das principais histórias de Sopranos, a relação deles muitas vezes lembra a de um pai com o seu filho e a série sempre trouxe a informação que a relação de Tony com o pai de Christopher, Dickie Moltisanti era parecida, a ideia de trazer um filme trazendo essa relação não poderia dar errado, ou poderia? Bom, eu já falei aqui que meu objetivo com esse blog é recomendar as coisas que eu gosto, mas hoje, pela primeira vez eu vou falar de algo que não curti, o que é uma pena, já que o motivo deste texto é o filme spin-off de Sopranos, que, como já dito, é uma série tecnicamente perfeita e a melhor que eu já vi. A começar pelos elogios, as atuações em Muitos Santos de Newark são excelentes, os atores conseguiram entrar no personagem de uma forma maravilhosa e um fã de Sopranos vai conseguir encontrar muitos dos tiques e trejeitos de cada um dos personagens, o forte de Muitos Santos de Newark é conseguir trazer um pouco mais sobre o

The Sopranos: Muito mais do que uma série sobre máfia

 Sopranos foi uma série revolucionária em todos os aspectos, foi uma das primeiras grandes produções televisivas de grande sucesso, a primeira da HBO e abriu as portas para muitas obras com claras inspirações, não é absurdo dizer que a história da cultura popular atual se transformou no momento que Tony Soprano adentra o escritório da psiquiatra Jennifer Melfi. Eu sempre ouvi falar muito bem de Sopranos, a primeira vez que eu ouvi falar da série já era uma discussão sobre a ultima cena do ultimo episódio da série, cena essa que, segundo registro, congestionou as linhas da HBO Americana no momento em que foi ao ar pela primeira vez. Com o passar do tempo, fui apenas aumentando a curiosidade por está série, até que a pouco mais de um mês eu comecei a ver, e hoje digo com total certeza que, em termos técnicos, The Sopranos é, de muito longe, a melhor série que eu já vi. Apesar de tratar de mafiosos e suas tramas por poder, vingança ou mais dinheiro, Sopranos está longe de ser uma série so

O desapego da arte e a minha exceção pessoal

 Pra você que está acostumado a ler este blog, já deve ter percebido que todos os textos sobre algo específico são sobre uma história que eu curti. Eu acho que isso é meio que um caminho natural, já que eu prefiro falar sobre coisas que eu gosto e eu quero que mais pessoas tenham a mesma experiência. Outro motivo é que este blog funciona meio como uma válvula de escape para mim, eu gosto de vir aqui escrever e escrever sobre algo que eu goste é o que faz mais sentido nesse caminho, mas também tem outro motivo: Eu tenho uma certa facilidade em desapegar de histórias. Livros, filmes, séries, jogos... Muitas vezes eu simplesmente largo no meio quando paro de achar interessante. Isso é algo que por muito tempo eu achei que era normal e algo que a maioria das pessoas fazia, mas com o passar do tempo percebi que uma quantidade considerável de pessoas continua acompanhando a história mesmo quando não se interessa mais.  A mesma coisa aconteceu já varias vezes, eu começo uma série e no começo

A empolgante aventura de Control

 Control é um jogo que, sinceramente, não me chamava muita atenção. Um jogo que parecia muito bonito, mas que eu não tinha a menor ideia do que se tratava até jogar, e isso valeu muito a pena para a minha experiência jogando ele. Esse é mais um dos jogos que eu peguei de graça na Epic Games Store (e atualmente a versão Ultimate do jogo está de graça no GOG se você tem Amazon Prime, só resgatar na pagina do Prime Gaming, junto com alguns outros jogos). Mas afinal de contas, sobre o que se trata Control? O jogo inicia com a protagonista, Jesse Faden, entrando no prédio do Departamento Federal de Controle decidida a resgatar o seu irmão, Dylan, que está preso dentro do prédio, ao entrar na sala do diretor, Jesse encontra o diretor morto com a sua arma ao lado. A arma do diretor é um objeto paranormal e ela escolhe o próximo portador do cargo, no caso, Jesse. Jesse então vaga pelo Departamento interagindo com outros objetos paranormais e se livrando do ruído, uma energia que toma conta de