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Mostrando postagens de março, 2023

Half-Life 2 é tudo que se espera de uma sequência de um jogo genial

 Half-Life é um jogo maravilhoso, realmente inovador para sua época, mas que em alguns momentos envelheceu mal, isso porém não pode ser dito sobre sua sequência. Half-Life 2 envelheceu maravilhosamente bem. É incrível o que foi feito neste jogo em 2004 (que foi um ano maravilhoso para os videogames). Half-Life 2 é um jogo que parece lançado dez anos a frente do seu tempo. O jogo se passa alguns 20 anos após os acontecimentos na Black Mesa, que são relatados, tanto no jogo original quanto em Opposing Force e em Blue Shift. Gordon Freeman volta ao papel de protagonista, enquanto Barney Calhoun aparece como um personagem não jogável, assim como vários outros personagens novos introduzidos neste jogo. Os personagens não jogáveis desta vez tem muito mais carisma e são muito mais interessantes, com o grande destaque sendo a Alyx. Os avanços tecnológicos são claramente sentidos nestes 4 anos que separam o primeiro Half-Life e Half-Life 2, a engine Source permite que os personagens sejam muito

Half-Life: Opposing Force é mais uma versão de Half-Life

 Como se pode ver pelos textos recentes deste blog, eu tirei os últimos dias para terminar a trilogia de Half-Life para os acontecimentos do primeiro jogo, embora eu os tenha jogado na ordem inversa ao lançamento, jogando Blue Shift primeiro e Opposing Force depois, não muda muita coisa, já que os dois jogos se passam em um mesmo período de tempo, que também é o mesmo do primeiro Half-Life. Opposing Force desta vez traz o ponto de vista de Adrian Shephard, um militar enviado para Black Mesa após os incidentes do início de Half Life, ou seja, desta vez os militares estão do seu lado. O jogo traz muitos cenários reutilizados de Half-Life, incluindo uma aparição de Gordon Freeman em certo momento, porém, ele também traz uma grande variedade, com novas armas, inimigos, mecânicas e até outro chefe final Opposing Force é consideravelmente mais curto que Half-Life, embora seja mais longo que Blue Shift, também traz mais variedade, a mecânica de subir por cordas é interessante e bem utilizada,

Half-Life: Blue Shift traz uma outra versão para os acontecimentos de Half-Life

 Half-Life é um ótimo jogo que marcou época quando foi lançado e foi um sucesso de vendas, naturalmente, a espera por sua sequência foi enorme e, enquanto a Valve trabalhava em Half-Life 2, saíram dois spin-offs, feitos pela Gearbox e que trazem duas visões diferentes dos acontecimentos do primeiro jogo. Primeiro, em 1999, um ano após o original, foi lançado Half-Life: Opposing Force, que eu ainda não joguei, mas que devo jogar muito em breve, e dois anos depois saiu Half-Life: Blue Shift, que é o assunto deste texto. Half-Life: Blue Shift mostra os acontecimentos do primeiro jogo pela visão de Barney Calhoun, um segurança da Black Mesa tentando escapar com a colaboração de alguns cientistas da Black Mesa. O jogo em si é mais da fórmula bem-sucedida de Half-Life, com os mesmos inimigos, armas similares e alguns locais repetidos, porém, Blue Shift tem uma duração consideravelmente menor que o original, apenas servido para saciar a vontade de quem estava ansioso por mais Half-Life após o

Command and Conquer Remastered: um clássico dos RTS

 Eu amo jogos de estratégia, passei muito mais tempo do que me orgulho jogando Warcraft e seus derivados, volta e meia crio saves em Crusader Kings ou Europa Universalis, amo Age of Empires e durante muito tempo carregava uma cópia de Advance Wars para onde ia. Meu amor por RTS é tão antigo que tenho em meu computador um save de Warcraft III que terá idade suficiente para votar nas eleições de 2024. E uma das séries mais marcantes e relevantes no nicho de RTS é a série Command and Conquer, que marcou época nos anos 90/2000 até ser brutalmente assassinada pela Eletronic Arts (com requintes de crueldade visto a qualidade dos últimos jogos), mas que tem um respiro com a Remastered Collection, que disponibilizou os dois primeiros jogos da série em uma versão remasterizada, com melhorias gráficas e de qualidade de vida, além de uma versão que roda melhor em computadores mais modernos e versões em HD das famosas cenas de FMV. Este texto tratará apenas do primeiro destes dois jogos: Command a

Morte, conexões e Death Stranding

 Confesso que durante muito tempo tive um certo preconceito com Death Stranding, preconceito este relacionado a seu criador, Hideo Kojima, e seus insuportáveis fãs, que o tratam como uma das mentes mais geniais da humanidade. O ego de Kojima e a adoração de seus fãs me fizeram ver Death Stranding como um jogo comum, superestimado por seu criador e fãs por muito tempo, até que finalmente decidir dar uma chance ao jogo. Peguei o jogo no último natal, quando foi distribuído de graça pela Epic Store e, por curiosidade, decidi começar a jogá-lo em fevereiro, já pronto para desistir no meio e com o objetivo de ter argumentos para poder falar mal do jogo com certa propriedade, porém a história de Death Stranding me fisgou de um jeito que hoje, quase 28 horas de jogo depois, terminei sua história. A história não é perfeita, tem suas muitas bizarrices e nomes sem criatividade, marcas registradas de Kojima, além de alguns plots serem previsíveis devido a apresentação das cenas, porém, os atores