Pular para o conteúdo principal

Half-Life: Opposing Force é mais uma versão de Half-Life

 Como se pode ver pelos textos recentes deste blog, eu tirei os últimos dias para terminar a trilogia de Half-Life para os acontecimentos do primeiro jogo, embora eu os tenha jogado na ordem inversa ao lançamento, jogando Blue Shift primeiro e Opposing Force depois, não muda muita coisa, já que os dois jogos se passam em um mesmo período de tempo, que também é o mesmo do primeiro Half-Life.

Opposing Force desta vez traz o ponto de vista de Adrian Shephard, um militar enviado para Black Mesa após os incidentes do início de Half Life, ou seja, desta vez os militares estão do seu lado. O jogo traz muitos cenários reutilizados de Half-Life, incluindo uma aparição de Gordon Freeman em certo momento, porém, ele também traz uma grande variedade, com novas armas, inimigos, mecânicas e até outro chefe final

Opposing Force é consideravelmente mais curto que Half-Life, embora seja mais longo que Blue Shift, também traz mais variedade, a mecânica de subir por cordas é interessante e bem utilizada, a visão noturna é bem mais util que as lanternas e os novos inimigos, apesar de mais fortes, também são interessantes.

A batalha contra o chefe final ao meu ver é mais interessante que a de Half Life, com um espaço menor, e sem tantos inimigos para atrapalhar, mas um chefe mais poderoso pra compensar

No geral, se a pessoa gostou de Half-Life vai curtir Opposing Force, e sua variedade e novas inserções o fazem mais interessante que Blue Shift, embora os dois sejam muito bons, no geral, ambos valem o tempo investido e são experiências legais

Half-Life Opposing Force está disponível para PC 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Command and Conquer Remastered: um clássico dos RTS

 Eu amo jogos de estratégia, passei muito mais tempo do que me orgulho jogando Warcraft e seus derivados, volta e meia crio saves em Crusader Kings ou Europa Universalis, amo Age of Empires e durante muito tempo carregava uma cópia de Advance Wars para onde ia. Meu amor por RTS é tão antigo que tenho em meu computador um save de Warcraft III que terá idade suficiente para votar nas eleições de 2024. E uma das séries mais marcantes e relevantes no nicho de RTS é a série Command and Conquer, que marcou época nos anos 90/2000 até ser brutalmente assassinada pela Eletronic Arts (com requintes de crueldade visto a qualidade dos últimos jogos), mas que tem um respiro com a Remastered Collection, que disponibilizou os dois primeiros jogos da série em uma versão remasterizada, com melhorias gráficas e de qualidade de vida, além de uma versão que roda melhor em computadores mais modernos e versões em HD das famosas cenas de FMV. Este texto tratará apenas do primeiro destes dois jogos: Command a

Solitairica: a evolução do paciência

 Jogos de cartas sempre foram algo que eu curto, desde muito pequeno me reunia com a galera nos recreios pra jogar Super Trunfo, tenho até hoje uma coleção de cartas da Copa do Mundo de 2010, quando adolescente sempre que me reunia na casa de uns amigos nós nos juntávamos e jogávamos algum jogo com baralho, e já matei muita aula jogando poker, copo d'agua e... Paciência. Jogos digitais de carta também tem um espaço na minha vida, tive durante um tempo considerável na minha infância um PC com Windows XP e uma internet de 256kbps, o que limitava meu tempo no PC a: conversar com os amiguinhos de escola no MSN, brincar com Buddy Poke e outras coisas do Orkut e os jogos nativos do PC, como Pinball e... Paciência. Depois de uns anos a internet foi melhorando, o PC também e eu comecei a jogar mais, incluindo Hearthstone, jogo de carta da Blizzard que eu já investi um tempo considerável da minha vida. Algum tempo atrás, eu vi alguém no twitter recomendando Solitairica, mas não dei muita bo

Half-Life 2 é tudo que se espera de uma sequência de um jogo genial

 Half-Life é um jogo maravilhoso, realmente inovador para sua época, mas que em alguns momentos envelheceu mal, isso porém não pode ser dito sobre sua sequência. Half-Life 2 envelheceu maravilhosamente bem. É incrível o que foi feito neste jogo em 2004 (que foi um ano maravilhoso para os videogames). Half-Life 2 é um jogo que parece lançado dez anos a frente do seu tempo. O jogo se passa alguns 20 anos após os acontecimentos na Black Mesa, que são relatados, tanto no jogo original quanto em Opposing Force e em Blue Shift. Gordon Freeman volta ao papel de protagonista, enquanto Barney Calhoun aparece como um personagem não jogável, assim como vários outros personagens novos introduzidos neste jogo. Os personagens não jogáveis desta vez tem muito mais carisma e são muito mais interessantes, com o grande destaque sendo a Alyx. Os avanços tecnológicos são claramente sentidos nestes 4 anos que separam o primeiro Half-Life e Half-Life 2, a engine Source permite que os personagens sejam muito