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Mostrando postagens de outubro, 2021

Como os mockumentarys me fizeram voltar a ver comédia

 Eu fiquei anos sem ver séries de comédia. Isso é, as séries de comédia live action padrão, as animações eu continuei vendo e inclusive descobri animações sensacionais como Bojack Horseman e Rick and Morty. Mas as séries de comédia normalmente não me interessavam, isso até dezembro de 2019. Em dezembro de 2019 eu dei play em The Office, ali as coisas iam mudar e eu conheci a série de comédia que me fez voltar a ver séries de comédias, hoje eu amo The Office. Tenho certos episódios para certos dias e mesmo depois de ver certas cenas a exaustão elas ainda não perdem a graça. The Office é uma série que se passa numa empresa de papel, com certos personagens que com certeza você conhece alguém com estas características e outros que são bem caricatos, mas que funcionam de uma forma que a série fica absurdamente engraçada, o humor de The Office é muito baseado em vergonha alheia, não é algo para todos e se você se incomoda fácil com vergonha alheia você provavelmente não vai curtir. A maior d

Reflexões sobre obras e seus protagonistas

 24 de Setembro de 1991, pouco mais de 30 anos atrás era lançado o Nevermind, um dos álbuns mais influentes da história da música, Nevermind foi o responsável por colocar de vez o grunge no cenário musical e enterrar as bandas de hard rock, A obra prima de Kurt Cobain, Krist Novoselic e Dave Grohl catapultou a banda ao estrelato e também trouxe holofotes para ótimas bandas do estilo, como o Pearl Jam e o Soundgarden. No meio das doze faixas perfeitas do disco temos In Bloom, a segunda faixa do disco e o quarto single, com um  videoclipe marcante em que a banda recria a marcante apresentação dos Beatles no Ed Sullivan Show. O especial de In Bloom é a sua mensagem, que fala justamente sobre pessoas que não captam as mensagens das obras ("he's the one, who likes all our pretty songs, and he likes to sing along, and he likes to shoot his gun, but he knows not what it means")   E bom, é sobre isso que quero falar hoje, sobre o cara que gosta de todas as musicas bonitinhas, mas

Temple of Osiris, uma aventura diferente de Lara Croft

 Eu gosto muito de Tomb Raider, mas não sou exatamente um fã da franquia, joguei bastante os de PS2 na época, mas dos mais novos eu só joguei o de 2013, e mesmo assim não joguei o jogo completo. Quando eu soube que a Square Enix estava dando de graça o jogo Lara Croft and the Temple of Osiris, eu sinceramente nem conhecia o jogo, eu peguei, testei e pronto, deixei lá. Nos últimos dias testando o Geforce Now, vi o jogo na minha biblioteca e resolvi realmente jogar pra ver qual é. O jogo é diferente dos Tomb Raider tradicionais, ele tem uma visão isométrica e é bem focado no co-op, com a possibilidade de jogar com outras quatro pessoas na campanha, mas é perfeitamente possível jogar o jogo inteiro no singleplayer, uma vantagem é que o jogo realmente se adapta a quantidade de jogadores ao invés de simplesmente colocar seus companheiros como bots (fica a dica, Left4Dead). A história do jogo definitivamente não é o forte, mas não é de todo ruim. Os puzzles do jogo são muito bem feitos apesa

A Guerra dos Consoles: A Ascensão e Queda da Sega

 Como pode ser visto por alguns dos outros posts aqui no blog, eu gosto bastante de videogames, sempre estou jogando algo no meu tempo livre. Quem me conhece também sabe que eu sou hoje um estudante de graduação do curso de Licenciatura em História, e amo falar sobre o assunto. Naturalmente a história dos videogames é um assunto que me interessa bastante e que eu gosto de ler e ver bastante sobre o assunto, e o documentário A Guerra dos Consoles é um bom documentário sobre o assunto, abordando toda a disputa entre o Sega Genesis/Mega Drive e o Super Nintendo no inicio dos anos 90 O documentário tem um foco grande na Sega of America, e traz depoimentos dos principais nomes responsáveis por fazer a Sega bater de frente com a Nintendo no inicio dos anos 90, é bem interessante de ver a relação entre a Sega of America e a matriz japonesa da Sega, o documentário traz também grandes nomes da Nintendo of America, embora o foco do documentário seja mesmo a Sega. Pelo foco do documentário ser a

Solitairica: a evolução do paciência

 Jogos de cartas sempre foram algo que eu curto, desde muito pequeno me reunia com a galera nos recreios pra jogar Super Trunfo, tenho até hoje uma coleção de cartas da Copa do Mundo de 2010, quando adolescente sempre que me reunia na casa de uns amigos nós nos juntávamos e jogávamos algum jogo com baralho, e já matei muita aula jogando poker, copo d'agua e... Paciência. Jogos digitais de carta também tem um espaço na minha vida, tive durante um tempo considerável na minha infância um PC com Windows XP e uma internet de 256kbps, o que limitava meu tempo no PC a: conversar com os amiguinhos de escola no MSN, brincar com Buddy Poke e outras coisas do Orkut e os jogos nativos do PC, como Pinball e... Paciência. Depois de uns anos a internet foi melhorando, o PC também e eu comecei a jogar mais, incluindo Hearthstone, jogo de carta da Blizzard que eu já investi um tempo considerável da minha vida. Algum tempo atrás, eu vi alguém no twitter recomendando Solitairica, mas não dei muita bo

The Office UK: Uma comédia ainda mais cotidiana

Nota: Para evitar confusão, quando eu falar The Office, estou me referindo a versão americana, com Steve Carell, quando for me referir a versão britânica, com Ricky Gervais, usarei The Office UK Eu amo The Office, eu já vi a série inteira algumas vezes, já vi todas as cenas deletadas, fico vendo compilados de erros de gravação, decorei cenas inteiras e escuto o podcast feito pelas atrizes da série, mas ainda faltava uma coisa: a série original, britânica, que deu origem a série. Quem já viu The Office sabe que os seis episódios da primeira temporada são bem diferentes do resto da série, o ritmo e até o humor é bem diferente das outras 8 temporadas, o fato é que a primeira temporada é muito mais uma versão americana do The Office UK, enquanto as oito outras são uma série diferente, com personagens inspirados em Office UK. O episódio piloto de ambas as séries tem muitas cenas com mesmo roteiro, embora tenham diferenças sensíveis, e a partir daí cada série segue um rumo, uma diferença not

Minit, uma aventura nos ciclos do tempo

A minha experiência com Minit foi completamente as cegas, comprei o jogo na Steam Summer Sale sem saber absolutamente nada, a única informação que eu tinha sobre o jogo é que era publicado pela Devolver Digital, o que me basta, já que praticamente todos os jogos que eu joguei publicados pela Devolver são maravilhosos, inclusive, fica ai a recomendação: joguem jogos da Devolver Digital.  A premissa de Minit é a seguinte: o protagonista pega uma espada amaldiçoada, que te mata após um minuto. E a partir disso o jogador tem que seguir o jogo em ciclos de um minuto. As mudanças feitas pelo jogador no mundo são permanentes e sempre que o jogador morre ele volta automaticamente pra sua casa, porém você tem a opção de mudar a sua casa com o decorrer do jogo. O jogo é claramente inspirado nos jogos 2d da série Zelda e senti uma pegada bem parecida com o primeiro jogo da série, lançado originalmente para NES. Minit segue a mesma lógica, mas adaptado ao limite de tempo imposto ao jogador, em Min