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Mostrando postagens de janeiro, 2023

Portal RTX: Revisitando um clássico

 Portal é um jogo sensacional, das obras primas que a Valve costumava produzir quando ainda fazia jogos com regularidade, e fiquei realmente empolgado quando foi anunciada uma remasterização deste classico com o esquema de luzes da tecnologia de ray-tracing da Nvidia.  Eu já tinha jogado Portal anteriormente e resolvi jogar novamente no momento que tive acesso a esta nova versão, as mudanças são apenas gráficas e na iluminação de um jogo ainda muito bonito e que envelheceu muito bem, de resto, é o mesmo Portal que trouxe a maior mentira do mundo dos videogames em 2007, sem fases novas ou conteúdo bônus. Portal RTX é mais uma forma de demonstrar a tecnologia, porém qualquer motivo que leve pessoas a jogar e rejogar Portal é bem-vindo, ainda mais que a versão é totalmente gratuita para todas as pessoas que possuem Portal na Steam. O único grande defeito de Portal é seu tamanho curto, porém isso é facilmente compensado com os desafios extras, também presentes nesta versão, e com o segundo

Tiny Tina's Assault on Dragon Keep: meu primeiro Borderlands

 No final de 2021 em um dos jogos grátis que a Epic distribui semanalmente, estava Tiny Tina's Assault on Dragon Keep, originalmente uma DLC de Borderlands 2, posteriormente lançada em formato standalone para promover o mais recente jogo da franquia: Tiny Tina Wonderlands.  Esse spin-off foi meu primeiro contato com a franquia Borderlands, e foi tão positivo a ponto de me fazer comprar Borderlands 2, o mais aclamado da franquia, que comecei a jogar, porém ainda não zerei, mesmo estado em que Assault on Dragon's Keep ficou por um bom tempo, mas não pela qualidade do jogo, e sim pela quantidade de jogos que estava jogando ao mesmo tempo, até que, nesse sábado, 14 /01/2023, resolvi, por fim, terminar o jogo, que tem uma duração interessante para uma DLC e ainda várias sidequests que não completei. O jogo traz uma aventura de RPG em que se passa no mundo de Borderlands e é mestrada pela personagem Tiny Tina, o jogo segue bastante a mistura feita pela série principal de Borderlands

Star Wars Jedi Fallen Order: uma mistura interessante

 Imagine um jogo que traz as famosas mecânicas de combate de Dark Souls e sua estrutura geral, a exploração e as plataformas de Tomb Raider e se passa no conhecido universo de Star Wars. Essa mistura final é Star Wars Jedi Fallen Order, o melhor jogo do universo de Star Wars desde a série Knights of the Old Republic. Jedi Fallen Order se passa entre os episódios III e IV de Star Wars e traz a história de Cal Kestis, um padawan jedi que consegue escapar da Ordem 66 e se refugia em um dos planetas do universo, se escondendo da ameaça do Império Galáctico e reprimindo sua ligação com a força, até que a perseguição dos inquisidores encontra Cal, e ele precisa agir para sobreviver e tentar salvar o máximo possível de vidas com a ajuda de seu dróide, BD-1. O jogo traz toda a estrutura de combate de um souslike, com as mecânicas do gênero adaptadas para o universo de Star Wars, o jogo também traz opções de acessibilidade para os que não querem encarar a dificuldade tradicional de um soulslike

Sobre sequencias espirituais e Anacrusis

 Anacrusis foi o segundo jogo que eu "zerei" em 2023 e por isso estou falando sobre, mas antes de entrar no texto em si, é preciso explicar um pouco o motivo de eu ter usado aspas nesta frase anterior: Anacrusis está em acesso antecipado e, portanto, ainda não tem um final, mas estou fazendo uma postagem pois terminei os 3 capítulos completos e mais o quarto capítulo, ainda incompleto, o jogo também conta, ao menos no PC, com suporte a campanhas e mapas feitos pelos jogadores, o que adiciona muito mais conteúdo ao jogo, porém eu não vou abordar tanto este conteúdo feito pela comunidade e me focarei apenas no jogo base. Não é segredo pra ninguém que tem o hábito de jogar os quão bons e influentes são os jogos feitos pela Valve, desde o sucesso estrondoso de Half-Life, o cenário competitivo atual moldado por Dota 2 e principalmente Counter-Strike, o quanto Team Fortress 2 e Left4Dead expandiram o cenário multiplayer de FPS e como os puzzles criativos de Portal continuam a ser u

Deep Sky Derelicts: e se Darkest Dungeon fosse um jogo de cartas?

 Começou 2023 e com ele resolvi voltar a usar mais este blog e tive uma ideia nada original para isso: vou tentar catalogar todos os jogos que eu finalizar neste ano, com uma pequena descrição do jogo e as minhas opiniões sobre. Já adianto que a possibilidade de eu desistir no meio do caminho é alta, mas estou destinado a tentar, então vamos lá: O meu primeiro jogo finalizado em 2023, mas comecei a jogar em 2022 e se chama Deep Sky Derelicts.  O estilo e algumas mecânicas de Deep Sky Derelicts se assemelham um pouco a Darkest Dungeon, jogo lançado um ano antes e que é um dos principais jogos indies da última década, porém, em outros pontos, Deep Sky Derelicts se distância muito de Darkest Dungeon, a começar pela ambientação: Deep Sky Derelicts se passa no espaço ao contrário do cenário medieval de Darkest Dungeon.  Deep Sky Derelicts também é um jogo bem mais acessível ao público geral, não conta com a mecânica de stress de Darkest Dungeon e também não traz a morte permanente, mas a pr